terça-feira, 20 de maio de 2008

A punheteira

Condomínio Pedras de Itaúna, 21 de maio de 2008. Jonas, o morador da casa 45 estava chegando ao seu lar. Como sempre, parou o carro para abrir o portão da garagem. Sua residência ficava colada a um dos muros que dividia internamente o condomínio. Quando saiu do veículo e aproximou-se do portão, pôde escutar vozes do outro lado do muro do qual se aproximava. Na verdade, não eram vozes e sim gemidos. Achando que havia alguma coisa errada, pegou um banquinho de ardósia que ficava no quintal da sua casa para ver o que se passava do outro lado. Quando pôs discretamente a cabeça por cima do muro, uma grande suspresa: a tímida filha da vizinha estava batendo uma punheta no namorado dela. Jonas era um trabalhador dedicado, mas também gostava de umas sacanagens. Quem não gosta? Resolveu, então, ficar por ali até o namorado da menina ir ao orgasmo. Depois, foi para o banheiro da sua casa e deu o seu recado particular.


No dia seguinte, a mesma coisa: chegou, escutou o gemido, olhou por cima do muro e ficou vendo a menina masturbar o namorado até que ele gozasse. No dia seguinte, a mesma coisa. Ser jovem é outro papo. Dá-se a liberdade de ir ao orgasmo todos os dias sem prejudicar o bom amigo caralho.


Diante daquele cine privê inesperado, ele conseguiu um cantinho bem camuflado no quintal de sua casa e quase todos os dias ficava por ali olhando a punheteira enquanto também tocava punheta.


Passaram-se semanas, meses, nessa situação. Num final de semana, Jonas estava indo à padaria para comprar pão e encontrou com a menina no estabelecimento. De mansinho, chegou para perto dela e, enquanto pedia uma bisnaga, foi falando para ela que sabia de tudo, que, já fazia tempo, a via masturbando o namorado do ladelá do muro da casa dele e que, se ela não fizesse o mesmo com ele, iria contar para todo mundo do condomínio, inclusive para a mãe dela. Marcou um horário na sua casa e ficou torcendo para que a estratégia desse certo.


Cinco horas da tarde, escutou a campainha. Foi atender e lá estava ela exuberante e cheirosa. Entraram, foram para o quarto dele e depois de um chorinho meio falso, ela segurou na piroca do Jonas e começou a masturbá-lo. Jonas foi ao paraíso umas três vezes naquela tarde-noite.


Daí para frente, pelo menos umas três vezes por semana, a menina ia até a casa de Jonas para lhe tocar umas punhetas. Numa dessas vezes, um outro vizinho de Jonas percebeu a malícia da coisa e conseguiu entrar no quintal dele para ver pela janela o que se passava. Ficou maluco quando viu com que categoria a garota segurava e friccionava o pau do Jonas. Ficou na espreita por alguns dias e, num final de semana, estava indo comprar carne, quando encontrou a menina no açougue. Falou para ela que sabia de tudo e que, se ela não fosse até a sua casa fazer o mesmo, iria contar para todo mundo, inclusive para a mãe e para o namorado dela.


Claro que ela foi e aí...


Bem, seis meses depis, a menina, batia punheta em metade dos homens do condomínio Pedras de Itaúna, todos pensando que ela fizesse aquilo só com ele, com o vizinho e com o namorado (só?!!). E assim mais um pacote de relações sociais hipócritas aconteceu na face da Terra. Sabia-se que a menina gostava muito de fazer aquilo. Era quase que um prazer mórbido.


Outro dia, eu fui visitar o Jonas na casa dele. Já sabia de tudo. Quando passei casualmente por ela, a vadia deixou cair um bilhetinho perto de mim. Peguei para ler e lá estava: "Se você é amigo do Jonas também é meu amigo. Liga para mim para a gente conversar qualquer dia desses. Meu telefone é 2458 987.. A porcaria do papel rasgou na hora em que eu o peguei no chão e fiquei sem saber qual era o último dígito do telefone dela.


Mas acho que a gente pode tentar uma das dez vezes até que a punheteira atenda o nosso chamado, não?

Um comentário:

iti disse...

oi, td bem ?
O blog iti martins esta de volta
aceita um troca de links ?
http://www.lhmartins.blogspot.com