quinta-feira, 3 de abril de 2008

Atração glútea fatal (Cômico)


Sabe aquele negócio de você chegar ao trabalho, começar a labuta, com uma porrada de gente te enchendo a paciência, ao tempo em que uma bunda gostosa de secretária fica para lá e para cá, provocando a gente de maneira descarada? Pois é, isto acontecia comigo até a última sexta-feira, quando resolvi dar um basta.

Onde eu trabalhava, o expediente acaba às 5:30 h, mas, naquele dia, resolvi fazer uma hora extra. O trabalho estava atrasado e já era tempo de aumentar um pouco a carga horária deste escravo que vos fala, para ver se evitava o desemprego, que é pior do que a escravidão (isto merece um debate à parte, mas, no fundo, no fundo, ser desempregado ou ser escravo é tudo a mesma merda do ponto de vista de bem-estar).

Pois é. Eu estava lá, entre números e despachos, quando vi aquela bunda entrar. Ela também tinha resolvido fazer serão e, vejam só, éramos só eu e ela naquele universo de mesas e cadeiras abandonadas. No princípio, fingi que estava tudo bem, que um homem e uma bunda feminina fazendo hora extra, sem mais nada nem ninguém por perto, era absolutamente normal. Mas, depois, comecei a perceber a insistência daquele rabo nos seus passeios em torno da minha pessoa e resolvi ficar prestando atenção. Entrava, abria arquivo, ia, voltava, fazia um barulho do cacete e seguia para a mesa do chefe, com aquele toc-toc do salto alto e aquela semitransparência do vestido, que me permitia ver a calcinha maravilhosa, cavadona, que revestia aquela bunda homérica.

Uma hora e cinqüenta desfiles depois foi que surgiu a curiosidade de dar uma olhada rápida para o rosto portador daquela bundona escultural. Só aí que o babacão aqui percebeu que a gostosa da secretária só ficava olhando e sorrindo para mim. Aquele tipo de sorriso que é quase uma autorização a uma boa transa. Quando vi aquilo, excitei. O momento nem merecia comentários ou piadinhas esdrúxulas que pudessem fazê-la me execrar. Levantei da cadeira e fui em direção a ela. Naquele momento, estava curvada, tentando pegar uns papiros do chefe que haviam caído no chão. Cheguei já segurando na cintura, por trás. Ela ficou quieta. Como quem cala consente, continuei a empreitada. Levantei-lhe a saia e comecei a apertar as nádegas, pacientemente, ainda por cima da calcinha. Pasmem! Ela continuava lá, como se nada estivesse acontecendo, procurando os papiros da chefia. E eu apertando a bunda com uma das mãos e com a outra reconhecendo o terreno, de uma maneira geral.

Aí, ferrou! A mulher se largou toda. Seus óculos caíram e ela desabou de quatro, em posição de combate.

-Vem, seu danado!

Ah! Quando ela falou aquilo, não pensei duas vezes, tirei as calças, cueca e camisa e fui me aproximando daquele corpaço. Quando estava a poucos milímetros da consumação, a porta foi repentinamente escancarada. Entram o nosso chefe e o diretor-presidente da empresa discutindo um assunto que acho que era urgente. O pinto caiu, a mulher caiu, o chefe caiu, o diretor subiu pelas paredes.

-Foooooooooooooooora, filhos da puta!!! Tão pensando que isto aqui é zona!! Estão despedidos por justa causa!

A mulher saiu desesperada, chorando. Eu saí atordoado, segurando as vestes com uma das mãos e tapando o pinto com a outra. Putz! Rua da amargura! Não transei e ainda perdi o emprego. Os nossos mecanismos de defesa sempre procuram uma justificativa plausível que nos dê alento e eu pensei "porra, podia ter sido pior. Por exemplo, se minha mulher me pega nesse flagra? Por exemplo, se o bundão do marido daquela bundona gostosa aparece lá de repente?" Acabei de pensar aquilo e escutei um grito horroroso, vindo da boca da dona daquele imenso bundão. Quando olho, ela estava voltando correndo, com repórteres atrás, em busca do melhor ângulo para sair na primeira página dos jornais sensacionalistas da cidade. Quando me viram. começaram a me fotografar também. Era flash de tudo que era lado. Na verdade, eles estavam lá, esperando um pronunciamento da empresa sobre um acidente ecológico ocorrido em uma das unidades industriais da "holding".

Manchete do dia seguinte:

“CASAL FAZIA SACANAGEM NA SALA DE CHEFE POLUIDOR”

Manchete de dois dias depois:

“MULHER QUE FAZIA SACANAGEM NA SALA DO CHEFE ANTIECOLÓGICO MORTA PELO MARIDO CORNUDO”

Manchete de três dias depois:

“COMILÃO DO ESCRITÓRIO ENCONTRADO MORTO E CAPADO”

Morri sem um pingo de felicidade, isto é que é pior.
Autor: Guabyroba

segunda-feira, 31 de março de 2008

Jamais aplique silicone no pênis (Cômico)


O meu pênis era pequeno. Não agüentava mais ser sacaneado pelas mulheres que tentava levar ao orgasmo (sim, eu era daqueles puritanos que tentavam levar a mulher ao orgasmo antes de eu mesmo ir). Depois dizem que tamanho não é documento, ora pois!


Aí, eu decidi transgredir o que a natureza achou por bem me dar. Aliás, ter um pau pequeno não é uma dádiva, mas uma dívida. Uma eterna dívida com a sociedade. Impossível manter uma mulher e ser feliz para sempre. Na verdade, quase impossível ficar com uma fêmea por mais de duas semanas. Tudo é muito bonitinho nos filmes: a mulher te dá um beijo e fica apaixonada pelos seus lábios para todo o sempre. Infelizmente, essa não é a realidade. Já peguei algumas mulheres mais agressivas que, na terceira vez em que saímos para relar, ela, ao final, olhou pra mim e gritou "porra! Você não entende?! Eu quero gozar!!!".


Foi depois dessa que eu definitivamente decidi apelar para forças artificiais para ver se me livrava daquela situação tão humilhante. Fui até um sexshop, comprei meio quilo de silicone e levei para casa. A atendente parece que, de início, pensou que eu fosse gay, mas, pior, depois, ela olhou para mim e tive a nítida percepção de que ela me reconheceu pela fama de "pau cotó", que eu tinha no meu bairro. "Daqui pra frente, tudo vai ser diferente", pensava eu enquanto me dirigia para a farmácia mais próxima, a fim de compra uma seringa de 10 cc, que seria utilizada no meu plano tático-operacional de quebra de paradigmas.


Quando cheguei em casa, tomei meu banho, botei uma cueca e fui para o quarto para começar de imediato a pôr o meu plano em prática. Abrindo logo o jogo para o leitor, o que eu queria era nada mais nada menos do que aplicar silicone no meu zé mané para fazê-lo crescer até chegar a um comprimento de pelo menos de 15 centímetros (dizem que o ponto G de 30 % das mulheres já é atingido nesse comprimento). Enchi a seringa e fiz a primeira aplicação. Doeu pra cacete, literalmente, mas, depois da aplicação, já se percebia a diferença. Parecia que o zé mané tinha tomado uns anabolizantes e criado massa corpórea por causa disso.


Durante aqueles sessenta dias, dia sim, dia não, eu aplicava um dosezinha de silicone no pinto. Na segunda semana, saí com uma gata e, pela primeira vez, tive uma transa em que levei a companheira ao orgasmo. Quando ela gozou, eu comecei a chorar. Ela me abraçou e me parabenizou: "Muito bem! O que diziam de você não é verdade!" Fui para casa todo orgulhoso e, senti-me mais destemido para cantar a mulherada do meu bairro.


Continuei com o processo de introdução de silicone até completar trinta aplicações. Na trigésima e última aplicação, quando espetei a agulha no dorso do cacete, foi que pude perceber que, apesar dele estar com quase 25 centímetros, apresentava-se com uma coloração um tanto escura. Fiquei meio cabreiro, mas fiz a última aplicação e saí pela rua para ver se encontrava uma daquelas bem arrombadas para definitivamente me afirmar sexualmente. E assim foi. Transei naquela noite, fiz a mulher ir ao orgasmo umas quatro vezes e depois fui para a boate contar para os amigos (que graça tem, se você não conta a façanha?).


No dia seguinte, quando acordei e fui dar a tradicional mijada matinal, percebi que alguma coisa efetivamente estava acontecendo com a minha genitália. O pau estava amarronzado. Procurei ignorar aquilo, fui para o trabalho e, quando voltei, na hora do banho, vi que o dito cujo já estava preto. Desesperei. Liguei para um médico, que antes tratava de mim pelo tamanho diminuto do zé, e contei o ocorrido para ele. O doutor mandou que eu estivesse no seu consultório na primeira hora do dia seguinte. E lá fui eu. Quando cheguei, já havia umas três pessoas na espera, mas, quando anunciei minha chegada à recepcionista, ela mandou que eu entrasse no consultório imediatamente porque o doutor já estava me esperando.


-Bom dia doutor!


-Bom dia, mas, se eu fosse você não ficava tão contente assim.


-Como assim doutor?


-Bom: primeiramente, deixe-me ver o seu pênis.


Baixei a calça, ele olhou e ficou horrorizado.


-Que foi, doutor!!


-Meu filho! Seu pênis está completamente necrosado. Você me desculpe, mas já não há muita coisa pra fazer.


-O que significa necrosado, doutor?


-Significa que seu pau está morrendo. Dentro de uma ou duas semanas, ele cairá como se fosse o umbigo de um recém-nascido!


-Nãããooo! Pelo amor de Deus, diga que isto não é verdade. Diga que dá pra dar um jeitinho! Buááááá! Eu não posso ficar sem o meu cacete, cacete! Ainda mais agora!


-Você não podia ter feito o que fez sem consultar um médico, rapaz!!


E assim foi. Duas semanas depois, quando acordei e fui mijar, ao dar a clássica sacudidela, o pinto ficou na minha mão. Estava definitivamente capado. Claro que nunca mais ameacei sexo com nenhuma mulher. O importante era que elas ficassem com a última boa impressão. Dali para frente, a única coisa que realmente me incomodava era quando tinha de ir a banheiros públicos para fazer xixi no mictório. Tinha que disfarçar com um canudinho enfiado na uretra sem deixar que nenhum malandro percebesse o engodo.


Ah, meu Deus! Como é triste essa vida de capado. Quem tudo quer, tudo perde.

Autor: Guabyroba

Voltando à tona. (Aviso)

Oi pessoas.

Venho aqui por esse post pedir desculpas pela ausência e desatualização. Estavámos afastados por motivos de força maior e esperamos a compreensão de todos. O blog esta sendo reorganizado e voltara com força total. Esperamos as visitas e os comentários de todos.
Agradecemos a compreensão.

by Voluptas