quinta-feira, 1 de maio de 2008

A insaciável professora de inglês


Terceiro ano do segundo grau. Na verdade, naquela época, ainda não era segundo grau. Chamava-se Científico. Havia cursos profissionalizantes, como, por exemplo, o de Mecânica Industrial, que este maluco que vos escreve fazia. Vários professores cricris (viu? Esta é uma gíria para os que têm mais de quarenta anos. Ser cricri era ser chato), vários colegas filhos da puta, que só esperavam o professor virar as costas para sacanear o colega do lado e o mestre, dependendo das circunstâncias. Havia também várias colegas d e l i c i o s a s! Mas, não sei por que, nunca consegui muita coisa com elas.


Eu era um desses alunos tímidos e cus-de-ferro, que senta no máximo na terceira fileira e responde tudo certinho, quando argüido. Acho que era por isto que as mulheres me discriminavam e os homens me espezinhavam. Ser inteligente neste país sempre acaba nessas sacanagens. Enfim, a inveja é uma merda e eu, que era apenas o máximo, sofria as conseqüências.


Quando tudo parecia monótono e sem outra saída que não fosse a minha formatura, honras ao mérito, vestibular no papo e emprego fácil, aconteceu o que definitivamente iria virar a minha vida. A professora de Inglês. Sim, a bela e saborosa professora de inglês, um dia, pediu para que eu ficasse depois da hora, porque queria conversar comigo. Fiquei com receio de ter feito alguma coisa que ela não tivesse gostado, mas, enfim, não havia outra saída que não fosse atender a solicitação da mestra. Era uma morena de vinte e poucos anos, olhos verdes, um puta par de coxas que, só de se mexer, já deixava muita gente desnorteada. Eu via tudo aquilo numa relação estritamente acadêmica. Jamais pensei qualquer coisa impudica com a minha bela professora. Naquele dia, eram seis horas da tarde. Todos já haviam saído e eu fiquei na sala, esperando que ela voltasse do recinto dos professores. Porém, passaram-se 10, 20, 30 minutos e ela não aparecia. Já estava angustiado e pensando na preocupação dos meus pais. Quando, finalmente, decidi levantar-me para deixar um bilhete na mesa e ir embora, ela abriu a porta e sorriu para mim. Estranho, que ela parecia mais bonita, com os lábios realçados pela cor vermelha de um batom carmim, os olhos sombreados e o rosto com pó-de-arroz.


-Fessora, eu já ia deixar um bilhete para a senhora na mesa, porque está muito tarde e minha mãe já deve estar preocupada. A senhora não vai ficar chateada se a gente conversar amanhã, vai?


-My dear! I am sorry but you will stay here for some minutes more. You are the best student in this class and I am sure that you are understanding everything I'm telling you. All these facts let me very proud and excited. Therefore, to the best student I decided to give my best part.


-Puxa, fessora! Obrigado pelos elogios. Obrigado por me considerar o melhor aluno da minha turma. Mas, o que a senhora quis dizer com “para o melhor estudante resolvi dar a minha melhor parte?”.


Quando acabei de falar, ela começou a desabotoar a blusa. Por baixo, um sutiã lindíssimo, do tipo meia taça, que, logo depois, também foi retirado do seu belo corpo. Fiquei paralisado. Nunca pensei que aquilo pudesse acontecer. Só sei que a fessora acabou despindo-se completamente. A porta trancada. A luz foi apagada e permitia uma penumbra de um puta corpo feminino que foi se aproximando do meu até me envolver completamente. Fui ficando quente, ou melhor, fervendo e, não agüentando mais aquela situação extremamente excitante, peguei o corpo da fessora, joguei na mesa e comecei a carcá-lo tal qual um animal no cio. Eu tinha dezesseis anos. Se nessa idade até o fato de ver passarinho fazendo cocô nos deixa de pau duro, imagina uma morena de olhos verdes com o peito durinho e um púbis cabeludo se esfregando na gente! Meu pinto ficou saltando tal qual frango quando se arranca a cabeça. Fui ao orgasmo umas cinco vezes. Dela eu só escutava gemidos.


-Oh, yeah! That's fine. Oh! Oh! Yes! Yes!


No final, eu não tinha forças pra falar mais nada. Depois do quinto orgasmo, fiquei que nem galinha d'angola, gritando "tô fraco! "Tô fraco! Mas a porra da teacher parecia insaciável, ou melhor, era de fato insaciável. Já passava das oito da noite e ela queria mais.


-Please, more! More! Your dick is very, very goooooood!


-Fessora, num güento mais. Por favor, vamos parar.


-Ok, my boy! Let's stop today, but tomorrow I do want to make all this pleasure again. Everyday! Everyday!


Caraca! (Viu? Esta é uma gíria usada pela criançada de hoje e é da mesma família de "caramba!", mas também denota um palavrão interrompido na última sílaba por questão de respeito às pessoas presentes). A minha professora acabara de dizer que estava parando, mas que no dia seguinte iria querer tudo de novo. Aliás, não só no dia seguinte, mas todos os dias, a partir daquele. Fiquei pirado! Primeiro que nunca imaginei que num ambiente de respeito daquele eu ia acabar ferindo a moral e os bons costumes encaçapando minha english teacher. Segundo que eu não ia agüentar aquela insaciável por mais um dia sequer. A mulher era uma surucucu-açu no porrete. Acho que saí daquela transa pesando uns cinco quilos a menos. Na hora de ir embora, ela me orientou para pular pela janela. Pulei e ela saiu descaradamente pela porta, meio desarrumada, e foi para o banheiro retocar a maquiagem e consertar a blusa.


Só sei que, depois daquele dia, nunca mais voltei naquela escola. Falei para minha mãe me transferir para outro colégio e, aí sim, consegui terminar meu curso tranqüilamente. Claro que ficaram traumas. Dali pra frente, sonhava com a gostosa da minha professora de inglês quase todos os dias. Os dias que não sonhava era porque eu me dava porradas tão fortes que ia parar no hospital desacordado. Não soube dar valor para aquele puta mulherão esganado. Três anos mais tarde, acabei casando com uma pseudomorena do Nordeste, parecidíssima com o Reginaldo Rossi, que não sabe sequer grunhir na hora da cópula.


Por que casar? Por quê? Esse negócio de perpetuar a espécie nessa sociedade de merda que a gente vive é coisa para retardado mental. Agora, depois de vinte e cinco anos de casado, dei de sonhar que a minha professora está à beira do meu leito de morte querendo praticar a eutanásia para que eu morra sem sofrimentos. Fala a verdade: é o não é coisa de retardado mental?

Vou parar de escrever porque a bosta da minha mulher tá chegando da escola. Ela é professora de inglês num ginásio perto aqui de casa e insiste em dar exercícios para os pobres coitados de seus alunos pedindo para versar para o inglês as letras que o tal Reginaldo Rossi faz num péssimo português. Deus que nos livre!

2 comentários:

Mario Henrique disse...

Aaaaaaaaa professoras...professoras...

hehehe...são raramente encontradas sendo belas, mas qdo são tmb...eitaaaa! são perfeições de Deus..hehehe...eu coincidentemente tmb tive uma professora de inglês gostosona.. aqueles decotes...saias com aqueles pernões.. meo Deos! ehhehe ^^

só num tive a msma sorte q o carinha ae da historia..e acredite, se tivesse, faria questão de voltar TODOS OS DIAS SIM! ahahhahaha xD...

mto bom!.. ;D

http://esfiha-berta.blogspot.com

Guabyroba disse...

Mário Henrique Simonsen! Onde quer que você esteja, brigaduuu!