quinta-feira, 24 de abril de 2008

A proctologista (cômico)


O pobre homem fez 40 anos e tinha que fazer o seu primeiro exame de próstata. Resistiu, resistiu, resistiu, mas, no final, cedeu.


-Quero uma proctologista! Não é possível que não tenha uma mulher sequer nessa profissão!


Procurou, procurou, procurou e descobriu uma profissional em Palmas de Tocantins. Pegou o ônibus e foi pra lá. Chegou, dormiu num hotel e, no dia seguinte, seguiu para o consultório. Quando chegou lá, não acreditou: uma fila de quase um quilômetro de homens para fazer exame de próstata com a doutora Maria Clítoris Longo.


-Mas o que é isto?! Por que tanta gente aqui?


Um rapaz na fila respondeu:


-Já estive aqui cinco vezes este ano e quero mais!


-Como assim?- perguntou ele estupefato!


-Meu amigo, o toque de próstata que a doutora Maria dá é algo absolutamente faaannttááástiicoo!


O cara ficou apavorado, mas decidiu encarar a fila. "Melhor a dedada da doutora Clítoris do que de um médico filho da puta qualquer" - pensou.


Quando chegou sua vez, a secretária mandou entrar. A doutora Clítoris era uma jovem lindíssima, de olhos azuis e cabelos negros como a asa da graúna (Epa! Essa é de outra história). Quando ele a viu, se derreteu todo:


-Bom dia, doutora!


-Bom dia caro paciente. Está preparado para o exame?


-Preparadíssimo. Confio na senhora.


-Então, por favor, tire a calça e a cueca.


-É pra já!

Tirou e esticou a bunda todo contente. Então, a doutora Clítoris esticou o que ela chamava de dedo máximo maximorum e enfiou-lhe no rabo, fazendo movimentos simultâneos centrífugos e de aterramento. O nosso amigo começou a gritar igual sirene de carro da polícia.
-Iiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhhh! Aaaaaaaaaaaaah!

-Caro cliente, você não tem absolutamente nada. Está com a próstata em perfeito estado.


-Tem certeza, doutora? Eu acho que senti uma dorzinha esquisita lá dentro. Confere, por favor, por favor.


E assim, o nosso protagonista mudou-se para Palmas de Tocantins, arranjou um emprego de motorista de ônibus para ficar com a próstata bem magoada e passou a visitar a doutora Clítoris de quinze em quinze dias, alegando necessidade de exame periódico por causa das condições perigosas do seu trabalho. Ainda mais que ele punha regularmente um pino de segurança no seu banco de motorista, para não cair no chão.


A doutora Clítoris? Bem, essa está podre de rica e ninguém percebeu até hoje que ela nunca botou o dedo no cu de seus pacientes. Na verdade, ela sempre usou um consolo vibratório tipo extra longo, capaz de criar uma dependência físico-psicológica nos seus pacientes.


E o senhor? Já fez o seu exame de próstata? E a senhora? Necessita de uma ajudazinha do tipo "não tem tu, vai tu mesmo?”

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